sexta-feira, 18 de maio de 2012

Moçambique, África do Sul e Tanzânia coordenam combate à pirataria no canal



Moçambique já coopera com a África do Sul e Tanzânia no patrulhamento marítimo combinado, o que vem conferindo maior segurança à navegação no canal.

As actividades de combate à pirataria nas águas do Canal de Moçambique e de outros países do bloco regional vão ganhar mais vigor, na sequência da conclusão do acordo que operacionaliza o memorando recém - assinado entre Moçambique, a África do Sul e a Tanzânia.

             O documento entregue quarta-feira (16), em Maputo, ao ministro moçambicano da Defesa Nacional, Filipe Nyusi, constitui o passo que segue à assinatura do memorando de entendimento rubricado, em Fevereiro, pelos titulares das pastas da Defesa dos países envolvidos.

               Nyusi disse que a entrega da matriz de operacionalização, cuja elaboração esteve a cargo da marinha de guerra dos três países, vai viabilizar o memorando que visa coordenar e reforçar as acções de fiscalização, controlo e combate a todo o tipo de actividades ilícitas no espaço marítimo de Moçambique, África do Sul e Tanzânia.

                O ministro apontou que a matriz, ora finalizada, permitirá, por exemplo, saber qual será o tratamento a dar àqueles que forem encontrados em plena actividade de pirataria, porque serão obviamente presas mas os passos subsequentes dependiam da matriz ora concluída.

Aliás, a necessidade de levar avante os esforços conjuntos deriva do facto de a fiscalização se circunscrever só a pirataria (ameaça mais recente), mas também a pesca ilegal, a intoxicação, entre outras formas de ameaça a paz, estabilidade e bem-estar entre os povos.

               Terça-feira ultima, a marinha de guerra da União Europeia (UE), que garante a segurança dos navios da marinha mercante, atacou, pela primeira vez, as bases dos piratas na parte continental da Somália e destruiu várias embarcações usadas para as suas incursões.

                Moçambique já coopera com a África do Sul e Tanzânia no patrulhamento marítimo combinado, o que vem conferindo maior segurança à navegação, exercício de actividades económicas, e protecção dos recursos marítimos no Canal de Moçambique.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

África do Sul deixa Cidade do Cabo fora da Copa Africana

A África do Sul revelou nesta sexta-feira as sedes da Copa Africana de Nações de 2013 e deixou de fora o Estádio da Cidade do Cabo, que recebeu oito partidas da Copa do Mundo em 2010. Além disso, o Soccer City, em Johannesburgo, vai sediar apenas a partida de abertura e a decisão do torneio continental.

A Cidade do Cabo foi deixada fora da relação de cinco cidades anfitriãs, confirmando o problema que se tornou o estádio, que tem sido pouco utilizado desde a Copa do Mundo de 2010. Nelspruit, Rustemburgo, Port Elizabeth e Durban sediarão a maior parte dos jogos da Copa Africana de Nações, marcada para janeiro e fevereiro do próximo ano.

O processo de escolha das sedes foi conturbado, marcado por atrasos e disputas entre as cidades e o comitê organizador do torneio, principalmente em virtude de questões financeiras. Johannesburgo, inclusive, chegou a desistir de participar do torneio, mas retornou após o governo garantir que vai arcar com alguns custos.

A Cidade do Cabo, porém, ficou fora da próxima edição da Copa Africana de Nações, apesar do investimento estimado de US$ 600 milhões no estádio. A instalação recebeu apenas duas partidas internacionais após a disputa da Copa do Mundo de 2010, sendo que a última foi em janeiro de 2011.

FONTE : http://www.dgabc.com.br

terça-feira, 24 de abril de 2012

Metade das arenas construídas para a Copa dá prejuízo à África do Sul



Quase dois anos depois da Copa da África do Sul, cinco dos dez estádios construídos para a competição são hoje mantidos integralmente graças ao dinheiro público, não conseguem atrair eventos suficientes nem sequer para cobrir seus custos de manutenção e já se calcula que, em alguns casos, custaria menos demoli-los do que pagar por sua manutenção na próxima década.
Os dados foram coletados pelo sul-africano Eddie Cottle, especialista que por meses estudou a situação dos estádios do país e, com dados oficiais dos governos das províncias.

Segundo ele, entre 2003 e 2010, o orçamento público previsto pelo governo para o Mundial aumentou em 1.709%, para um total de US$ 4,8 bilhões (cerca de R$ 8,8 bilhões) apenas para as obras dos estádios e infraestrutura. "Mas o que ninguém se deu conta é que, mesmo depois da Copa terminada, os gastos continuaram'', declarou. Para ele, essa conta também precisará ser feita no Brasil.
Na Cidade do Cabo, o Green Point exige a cada ano US$ 5,6 milhões (R$ 10,2 milhões) da prefeitura para que possa ser mantido, mesmo com a organização de jogos e shows no local. Tanto Durban quanto a Cidade do Cabo já pediram ajuda ao governo federal para permitir que essas dívidas sejam compartilhadas com a administração central do país.
Em Porto Elizabeth, o custo anual de manutenção chega a US$ 8,1 milhões (R$ 14,8 milhões), arcado pelo poder público. Para fazer frente às dívidas, o governo local anunciou no final de 2011 que estava reduzindo gastos de outras áreas em US$ 99 milhões (R$ 181,5 milhões).
O Peter Mokaba, em Polokwane, e o Mbombela, em Nelspruit, são os outros elefantes brancos que a Copa deixou.
Os custos para manter as 5 arenas são tão altos que estudos mostram que demoli-las seria mais econômico. "Só não farão isso agora porque o custo político seria gigante. Mas, economicamente, sabem que é o que faz sentido e acredito que, em alguns anos, vamos ver essa proposta seriamente debatida'', declarou Cottle.
FONTE : http://www.estadao.com.br

sexta-feira, 30 de março de 2012

Caça ilegal na África do Sul ameaça rinocerontes de extinção



O rinoceronte pode desaparecer na África do Sul até 2020 por causa da caça ilegal, alertaram as reservas particulares do país, que exigem do governo medidas para evitar a extinção do mamífero com o famoso chifre no focinho.
"Segundo um estudo apresentado pela Associação de Proprietários de Rinocerontes, se a caça continuar nesse ritmo, a espécie poderá se extinguir em oito anos", declarou à Agência Efe Lorinda Hern, dona do Parque de Leões e Rinocerontes, uma reserva particular localizada nos arredores de Johanesburgo.
Na África do Sul, existem cerca de 400 reservas privadas que guardam um de cada quatro rinocerontes do país, onde pelo menos 108 exemplares foram mortos nos primeiros dois meses e meio deste ano, segundo os dados dos Parques Nacionais da África do Sul (SANPARKS).
O número poderá chegar a 1.300 animais em 2012, triplicando o recorde atingido em 2011, quando 448 foram mortos, de acordo com Jabulani Ngubane, responsável pela segurança da reserva de Ezemvelo, em KwaZulu-Natal.
Ngubane, citado nesta semana pelo jornal sul-africano The Star, disse que os caçadores estão transferindo sua atividade dos parques nacionais, onde aumentou a segurança, para as reservas naturais particulares menores.
Os especialistas calculam que na África do Sul haja em torno de 20 mil "rhinos", como são popularmente conhecidos esses animais em inglês, embora o número exato seja desconhecido.
Os donos de reservas naturais particulares estão aplicando medidas para evitar a caça furtiva dos rinocerontes, cujo chifre chega a preços superiores ao do ouro no mercado negro asiático, onde se atribui a eles supostas propriedades medicinais e afrodisíacas.
O custo das medidas de segurança contra os caçadores está tornando quase impossível manter esses mamíferos em reservas privadas, afirmaram seus proprietários.
FONTE : http://noticias.terra.com.br/

sexta-feira, 23 de março de 2012

Países africanos apoiam nigeriana para presidir Banco Mundial



Três importantes países africanos - África do Sul, Angola e Nigéria - manifestaram na sexta-feira apoio à ministra nigeriana das Finanças, Ngozi Okonjo-Iweala, uma respeitada economista e diplomata, para o cargo de presidente do Banco Mundial.A função é historicamente dominada pelos Estados Unidos, mas pela primeira vez haverá uma disputa real pelo comando da instituição, e os países emergentes devem apresentar pelo menos um candidato na sexta-feira."O apoio está em conformidade com a crença de que a indicação da liderança do Banco Mundial e da sua instituição irmã, o Fundo Monetário Internacional, aberta, transparente e baseada no mérito", disseram os três países africanos em nota.A África do Sul ocupa uma das três vagas africanas entre os 25 membros do conselho do Banco Mundial. Fontes disseram nesta semana que a candidatura de Okonjo-Iweala iria ser proposta após consultas entre os presidentes da África do Sul e da Nigéria.O ex-ministro colombiano das Finanças José Antonio Ocampo também deve concorrer ao cargo, disseram fontes à Reuters nesta semana. O Brasil afirmou nesta semana que Okonjo-Iweala e Ocampo seriam "ótimos" candidatos para substituir o americano Robert Zoellick à frente do Banco Mundial, que tem sede em Washington.


Fonte : http://not.economia.terra.com.br

terça-feira, 20 de março de 2012

Festa na África do Sul

Os sul-africanos comemorarão nesta quarta-feira o Dia dos Direitos Humanos. Nesse dia as pessoas fazem uma série de homenagens aos que lutaram pela igualdade dos direitos, pela democracia e queriam uma sociedade mais justa. O Dia dos Direitos Humanos é comemorado nesta data em homenagem as vítimas do massacre de Shaperville que aconteceu em 1960, onde policiais abriram fogo contra manifestantes que lutavam para acabar com as políticas do apartheid.

As festividades este ano vão coincidir com o dia do 16º aniversário da Constituição da África do Sul.


Fonte: www.southafrica.info

quarta-feira, 14 de março de 2012

África do Sul ajuda Madagascar após catástrofe

Segundo o Departamento de Relações Exteriores da RAS, o vice-ministro da África do Sul, Marius Fransman, liderou uma visita para ajudar as pessoas atingidas pelo ciclone Giovanna e a tempestade Irina em Madagascar. O Departamento ainda informou em nota oficial que a missão levou arroz, cobertores e remédios como forma de ajuda humanitária.


A missão também foi destinada a resolver impasses políticos no pais visitado.